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Registro Civil. Accordo, proposto e não acceito, para a reciproca e gratuita. transmissão dos actos respectivos

N. 95

Nota da Legação Italiana ao Governo Imperial

Rio de Janeiro, 10 Luglio 1888

Signor Ministro, Informato il Governo di S. M. il Re mio Augusto Sovrano dello stabilimento al Brasile del Registro Civile delle nascite, matrimoni e morti, e compiaciuto di questa utile innovazione, mi ha dato incarico de proporre al Governo Imperiale un accordo in ordine alla reciproca e gratuita trasmissione fra l'Italia ed il Brasile degli atti di Stato Civile.

Vengo quindi a fare all' E. V. la formale proposta dello scambio di una dichiarazione a cio relativa della quale invio qui unito il progetto giuntomi da Roma e sarò in attesa di favorevole riscontro al riguardo.

Gradisca intanto, Signor Ministro, gli atti della mia alta considerazione.

A Sua Excellenza il Cons. Rodrigo A. da Silva, Ministro degli Affari Esteri, &.&.&. Côrte.

MARTUSCELLI.

Documento a que se refere a nota precedente

Progetto di dichiarazione fra l'Italia ed il Brasile, relativa allo scambio degli atti di Stato Civile

Il Governo Italiano ed il Governo Brasiliano, desiderando assicurare la communicazione degli atti che interessano lo stato civile dei sudditi dei paesi rispectivi,

s'impegnano a rilaciarsi reciprocamente copie, debitamente legalizzate degli atti di nascita, di matrimonio e di morte che li riguardano.

Questa comunicazione avrà luogo senza spese, nella forma usata in ciascun

paese.

Ogni sei mesi le copie dei detti atti, registrati durante il semestre precedente, saranno rimesse dal Governo Brasiliano alla Legazione d'Italia a Rio Janeiro e dal Governo Italiano alla Legazione del Brasile in Roma.

La presente dichiarazione principierà ad avere effetto col.

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Senhor Ministro,- Informado o Governo de S. M. o Rei, meu Augusto Soberano, do estabelecimento no Brazil do Registro Civil dos nascimentos, casamentos e obitos, e vendo com prazer esta util innovação, encarregou-me de propor ao Governo Imperial um Accordo para a reciproca e gratuita transmissão entre a Italia e o Brasil dos actos de estado civil.

Venho pois apresentar a V. Ex. a proposta formal da troca de uma declaração a elles relativa, da qual envio aqui junto o projecto que de Roma me foi remettido, e espero obter resposta favoravel a esse respeito.

Queira aceitar, Senhor Ministro, as expressões da minha alta consideração.

A Sua Excellencia o Conselheiro Rodrigo A. da Silva, Ministro dos Negocios Estrangeiros &. f. §.- Côrte.

MARTUSCELLI.

Projecto de declaração entre a Italia e o Brasil, relativa á troca dos actos de Estudo Civil

O Governo Italiano e o Governo Brazileiro, desejando assegurar a communicação dos actos que interessão ao estado civil dos subditos dos respectivos paizes, obrigão-se a fornecer-se reciprocamente copias devidamente legalisadas dos actos de nascimento, casamento e morte que lhes digão respeito.

Essa communicação far-se-ha sem despeza, pela forma usada em cada paiz.

De seis em seis mezes as copias dos ditos actos, registrados durante o semestre precedente, serão remettidas pelo Governo Brazileiro á Legação de Italia no Rio de Janeiro e pelo Governo Italiano á Legação do Brazil em Roma.

A presente declaração principiará a ter effeito em.

Feito em duplicata no Rio de Janeiro em.

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N. 96

Nota do Governo Imperial á Legação Italiana

Rio de Janeiro, Ministerio dos Negocios Estrangeiros, 29 de Setembro de 1888.

A proposta que o Sr. Commendador E. Martuscelli, Enviado Extraordinario e Ministro Plenipotenciario de Sua Magestade o Rei de Italia, me fez pela sua nota de 10 de Julho proximo passado, foi tomada pelo Governo Imperial na devida consideração com o sincero desejo de achal-a aceitavel; mas, sinto dizel-o, não póde ter o seu assentimento pelas razões que passo a expor.

Propõe o Governo Italiano que, por meio de uma declaração redigida nos termos do projecto annexo á dita nota, se obrigue o Governo Imperial a fornecer-lhe, mediante reciprocidade, de seis em seis mezes e gratuitamente, copias legalisadas dos actos de nascimento, casamento e obito relativos a subditos italianos, extrahidas do Registro Civil ha pouco estabelecido no Brasil.

O artigo 42 do regulamento a que se refere o decreto n. 9886 de 7 de Março do corrente anno autorisa os Officiaes do Registro e os secretarios das Camaras Municipaes a cobrarem emolumentos pelo seu trabalho. Esta disposição é justissima, e á vista della não póde o Governo Imperial aceitar a clausula de isenção de despezas, salvo encarregando-se de indemnisar aquelles funccionarios. Isto não lhe convem, primeiro porque, sendo poucos os Brasileiros residentes na Italia e mui numerosos os italianos no Imperio, vem a ser nominal a reciprocidade offerecida no projecto de declaração; e depois porque, feito este ajuste, outros Estados o quererião nas mesmas condições e assim cresceria extraordinariamente o sacrificio

pecuniario.

O individuo nascido no Brasil de paes italianos é brazileiro pela Constituição do Imperio, e a italiana que casa com Brasileiro segue a condição deste em virtude da lei de 10 de Setembro de 1860. Fornecer os actos a elles relativos seria reconhecerhes uma nacionalidade estrangeira com manifesta violação de disposições legaes.

Eu ainda poderia offerecer ao Sr. Commendador Martuscelli outras considerações, mas penso que aquellas bastão para mostrar-lhe que realmente o Governo Imperial não póde ter a satisfação de annuir á proposta do Governo Italiano, e abrigo a esperança de que este o reconhecerá sem difficuldade.

Tenho a honra de reiterar ao Sr. Ministro as seguranças da minha alta consideração.

Ao Sr. Commendador E. Martuscelli.

RODRICO A. DA SILVA.

Regulamentos communicados pela Legação Italiana ao Governo Imperial

N. 97

Como devem proceder em tempo de guerra os navios de guerra ou mercantes que se aproximão de costas Italianas fortificadas.

MINISTERIO DELLA MARINA

REGGIO DECRETO N. 509) (SERIE 3a), CHE REGOLA, IN TEMPO DI GUERRA, L'APPRODO

E IL SOGGIORNO DELLE NAVI NEI PORTI E SULLE COSTE DIFESE DA OPERE MILITARI

MARITTIME.

Umberto I, per grazia di Dio e per volontà della Nazione Re d'Italia.

Udito il parere del Consiglio superiore di marina;

Sulla proposta del Nostro ministro della marina, d'accordo con quello della guerra;

Abbiamo decretato e decretiamo:

ART. 1.

Qualunque nave nazionale od estera, da guerra o mercantile che in tempo di guerra si avvicina di giorno ad opere militari costiere, dovrà tenere inalberata la bandiera, e non potrà entrare nella zona battuta dalle artiglierie senza speciale permesso del comandante della piazza.

In caso di contravvenzione, il forte più vicino dovrà intimarle di allontanarsi o di fermarsi mediante un colpo di cannone a polvere; quando questo avviso non basti, lo stesso forte dopo due minuti tirerà un colpo a palla nella direzione della prua, senza colpire, ed ove la nave non si allontani, o non si arresti sarà aperto il fuoco contro di essa.

Quando le condizioni d'urgenza lo richiedano, si potrà fare l'intimazione tirando a palla nella direzione della prua, sensa colpire e tralasciando l'avviso preventivo del colpo di cannone a polvere.

ART. 2.

La nave o galleggiante che in tempo di guerra voglia approdare di giorno in una rada o porto difeso, nel ricevere dal forte l'anzidetta intimazione dovrà fermarsi ed alzare il suo nominativo per indicare al semaforo del luogo il suo intento di approdare. Essa rimarrà quindi in attesa della persona che il comando della piazza invierà a bordo per riconoscerla, visitarla ed autorizzarla all'occorrenza ad approdare, e guidarla al punto di ancoraggio stabilito.

ART. 3.

Il comando della piazza ogni qualvolta non creda opportuno di accondiscendere alla richiesta di aprodo, oppure quando lo stato del tempo impedisca di mandare a riconoscere la nave, ordinerà al semaforo di rispondere col segnale No al nominativo. alzato dal bastimento, per indicargli che gli è vietato l'approdo, ed ove esso non si allontani, si procederà alle intimazioni, come è detto all'articolo 1.

ART. 4.

Spetterà al comandante della piazza di giudicare nei singoli casi sull'opportunità di concedere alle navi il permesso di approdare e di ancorare a portata di tiro da

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