Page images
PDF
EPUB

por mas ilustrado que sea el esfuerzo que se intente para conseguirlo, pero es deber de los gobiernos pugnar por realizar en lo posible la unidad entre las diversas legislaciones que dan orijen al conflicto, estableciendo en todo caso la ley única internacional destinada á dirimirlo.

El acuerdo á este respecto es lo que buscan con empeño los Estados europeos y tanto sus corporaciones cientificas como sus mas eminentes juristas, tratan, hace tiempo, de encontrar la formula mas apropiada.

Conoce V. E. el proyecto de Código de Dudley-Field y los del Instituto de Derecho Internacional, ninguno de los cuales ha merecido todavia el ser incorporados á cuerpo alguno de legislacion, sin que hayan sido de resultado mas positivo las invitaciones que el Gobierno de Italia hiso en 1882, en este sentido á todos los gobiernos de Europa y de America.

Sin embargo, las dificultades que se han presentado para llegar á un acuerdo de las naciones europeas, tanto en sus propias relaciones, como en aquellas que mantienen con los Estados de la America, no existen cuando se trata de realizarlo entre estos ultimos esclusivamente. Ni la situacion especial de los paises americanos, ni su legislacion comun, ni la naturaleza de sus relaciones reciprocas, presentan obstaculo alguno para su realizacion. Cualesquiera que sean las doctrinas que se a cepten como soluciones, ó les serán beneficas ó perjudiciales en comun, y los puntos principales de partida no podrán ser objeto de disidencia.

La comprobacion de tales afirmaciones la encontrará V. E. en la comparacion de las legislaciones respectivas, que sin mayor esfuerzo y sin proposito preconcebido, se encaminan sucesivamente á la unificacion en sus disposiciones fundamentales, y tambien en el hecho realizado ya por el Congreso Sud-A mericano de Jurisconsultos, reunido en Lima en 1878, que llegó á formular diversos proyectos mas ó menos completos.

Dificil sería determinar de antemano todos los detalles que pudiera comprender un Tratado como el que nos proponemos celebrar;. pero basta recordar las materias que la ciencia designa bajo la denominacion de Derecho Internacional Privado, para darse cuenta clara de los puntos que deben ser objeto de discusion. Los conflictos se presentan en las diferentes ramas de la legislacion y con la sola determinacion de las reglas fundamentales en cada una de ellas, desaparecerán esos conflictos, y las relaciones privadas alcansarán la estabilidad exijida por la naturaleza y la importancia de los intereses que comprenden.

Con este proposito, tengo encargo especial del Exmo. Señor Presidente de la Republica de invitar al Gobierno de V. E. á concurrir al espresado Congreso en la fecha y lugar pre-indicados, nombrando al efecto dos Plenipotenciarios que es el número fijado para cada uno de los Estados que deseen concurrir a él.

Confiado en que el ilustrado Gobierno de V. E. aceptará la presente invitacion, dando al pensamiento que la motiva la trascendental importancia que reviste, me es grato ofrecer á V. E. los sentimientos de mi mayor consideracion.

A S. E. el Señor Ministro de Negocios Estrangeros del Imperio del Brasil.

N. QUIRNO COSTA.

N. 3

Nota do Governo Imperial ao Governo Oriental.

Rio de Janeiro, Ministerio dos Negocios Estrangeiros, 12 de julho de 1888.

Senhor Ministro. Em resposta á nota, que Vossa Excellencia serviu-se dirigir a este Ministerio no 1o de março do corrente anno, tenho a honra de communicarlhe que o Governo Imperial, aceitando com prazer o convite simultaneo dos Governos das Republicas Oriental do Uruguay e Argentina, resolveu tomar parte no Congresso que se ha de abrir nessa cidade a 25 de agosto proximo para formular um tratado sobre assumptos do Direito Internacional Privado. Terei opportunamente a satisfação de enviar a Vossa Excellencia os nomes dos dous Plenipotenciarios Brasileiros.

Aproveito esta circumstancia para offerecer a Vossa Excellencia as seguranças da minha mais alta consideração.

A Sua Excellencia o Sr. Ministro das Relações Exteriores da Republica Oriental do Uruguay.

RODRIGO A. DA SILVA.

N.4

Nota do Governo Imperial ao Governo Argentino.

Rio de Janeiro, Ministerio dos Negocios Estrangeiros, 12 de julho de 1883.

Senhor Ministro.- Em resposta á nota, que V. E. serviu-se dirigir a este Ministerio em 10 de março do corrente anno, tenho a honra de communicar-lhe que o Governo Imperial, aceitando com prazer o convite simultaneo das Republicas Argentina e Oriental do Uruguay, resolveu tomar parte no Congresso que se ha de abrir em Montevidéo a 25 de agosto proximo para formular um tratado sobre assumptos do Direito Internacional Privado. Terei opportunamente a satisfação de enviar a V. E. os nomes dos dous Plenipotenciarios Brasileiros.

Aproveito esta circumstancia para offerecer a Vossa Excellencia as seguranças da minha mais alta consideração.

A Sua Excellencia o Sr. Ministro das Relações Exteriores da Republica Argentina.

N. 5

RODRIGO A. DA SILVA.

Nota do Governo Imperial ao Governo Oriental.

Rio de Janeiro, Ministerio dos Negocios Estrangeiros, 14 de agosto de 1883.

Senhor Ministro.- Em 12 do mez proximo passado tive a satisfação de communicar a V. E., em resposta á sua nota do 1o de março, que o Governo Imperial tomaria parte no Congresso de Direito Internacional Privado, e accrescentei que opportunamente lhe enviaria os nomes dos dous Plenipotencia rios Brasileiros.

Como estes só poderão partir daqui em principio de setembro, resolveu o mesmo Governo que os seus Ministros nessa Republica e em Buenos-Aires Srs. Conselheiro Ponte Ribeiro e Barão de Alencar o representem no acto da abertura do mesmo Congresso e nas sessões subsequentes que não exigirem discussão, até chegarem os ditos Plenipotenciarios.

Ouso esperar que esta resolução, molivada por circumstancias inevitaveis, será por V. E. bem acolhida, e aproveito com prazer a opportunidade para ter a honra de reiterar-lhe as seguranças de minha mais alta consideração. A Sua Excellencia o Sr. Ministro das Relações Exteriores da Republica Oriental do Uruguay.

N. 6

RODRIGO A. DA SILVA.

Nota do Governo Imperial ao Governo Argentino.

Rio de Janeiro, Ministerio dos Negocios Estrangeiros, 14 de agosto de 1888.

Senhor Ministro. Em 12 do mez proximo passado tive a satisfação de communicar a V. E., em resposta á sua nota de 10 de março, que o Governo Imperial tomaria parte no Congresso de Direito Internacional Privado, e accrescentei que opportunamente lhe enviaria os nomes dos dous Plenipotenciarios Brasileiros. Como estes só poderão partir daqui em principio de setembro, resolveu o mesmo Governo que os seus Ministros nessa Republica e em Montevidéo Srs. Barão de Alencar e Conselheiro Ponte Ribeiro o representem no acto da abertura do mesmo Congresso e nas sessões subsequentes que não exigirem discussão, até chegarem os ditos Plenipotenciarios.

Ouso esperar que esta resolução, motivada por circumstancias inevitaveis, será por V. E. bem acolhida, e aproveito com prazer a opportunidade para ter a honra de reiterar-lhe as seguranças da minha mais alta consideração.

A Sua Excellencia o Sr. Ministro das Relações Exteriores da Republica Argentina. RODRIGO A. DA SILVA.

N. 7

Nota do Governo Oriental ao Governo Imperial.

Ministerio de Relaciones Exteriores de la Republica Oriental del Uruguay, Montevideo, Agosto 21 de 1888.

Señor Ministro:- He tenido el honor de recibir la nota de V. E. fecha 14 del corriente, en la que se sirve manifestarme que mientras no lleguen á esta Capital los Plenipotenciarios Brasileros al Congreso Internacional Sud-Americano, el Gobierno Imperial ha resuelto que sus Ministros en esta República y en la Argentina, Señores Consejero Ponte Ribeiro y Baron de Alencar, lo representen en el acto de su apertura y en las sesiones subsiguientes que no exijieran discusion.

Al agradecer a V. E. esa comunicacion, que recibo en extremo complacido, aprovecho la oportunidad para renovar a V. E. las seguridades de mi mas alta consideracion.

A S. E. el Señor Ministro de Negocios Extrangeros del Imperio del Brasil.

ILD. GARCIA LAGOS.

N. 8

Nota do Governo Imperial ao Governo Oriental.

Rio de Janeiro, Ministerio dos Negocios Estrangeiros, 30 de novembro de 1888.

Senhor Ministro. Tenho a honra de participar a V. E. que S. E. o Sr. Conselheiro de Estado Dr. Domingos de Andrade Figueira foi nomeado Plenipotenciario para como tal representar o Brasil no Congresso de Direito Internacional Privado.

« PreviousContinue »