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3 Menaces, faites par écrit et sous une condition déterminée, dans les cas prévus par la législation des deux pays;

4o Avortement, procuré par la femme enceinte ou par d autres;

5° Sévices, ayant occasionné une grave lésion corporelle ou la mort, sévices commis avec préméditation ou sévices graves;

6o Viol, attentat à la pudeur, le fait d'avoir, en dehors du mariage, un commerce charnel avec une fille ou une femme au-dessous de l'âge de seize ans, ou avec une femme au-dessus de cet âge, lorsque le coupable sait qu'elle est évanouie ou sans conaissance; actes dimmoralité, lorsque le coupable sait que la personne avec laquelle il les commet, est évanouie ou sans connaissance, ou lorsque cette personne na pas atteint l'âge de seize ans, excitation d une personne au dessous de cet âge à commettre ou à subir des actes d'immoralité ou à avoir, en dehors du mariage, un commerce charnel avec un tiers;

7° Excitation de mineurs à la débauche et tout acte ayant pour objet de favoriser la débauche de mineurs, punissable d'après les lois des deux pays;

8° Bigamie;

9o Enlèvement, recel, suppression, substitution ou supposition d'un enfant;

10° Enlèvement de mineurs ;

11° Contrefaçon ou altération de monnaies ou de papier-monnaie entreprise dans le dessein d'émettre ou de faire émettre ces monnaies ou ce papier-monnaie comme non contrefait et non altéré, ou mise en circulation de monnaies ou de papier-monnaie contrefaits ou altérés, lorsqu'elle a lieu à dessein;

12° Contrefaçon ou falsification de timbres et des marques de l'Etat ou de marques d'ouvrier exigées par la lui, dans les cas prévus par la législation des deux pays;

13o Faux en écriture et usage tait á dessein de l'écriture fausse ou falsifiée, pour autant que les lois des deux pays permetteat l'extradition de ce chef; la détention ou l'introduction de l'étranger de billets d'une banque de circulation fondée en vertu de dispositions légales, dans le dessein de les mettre en circulation comme n'étant ni faux ni falsifiés, lorsque l'auteur savait au moment où il les a reçus, qu'ils étaient faux ou falsifiés;

14" Faux serment;

15° Corruption de fonctionnaires publics, dans les cas prévus par la législation des deux pays; concussion; detournement com

3. Ameaças feitas por escripto e sob imposição de condição, nos casos previstos pela legislação dos dois paizes;

4. Aborto provocado pela mulher gravida ou por outrem;

5. Sevicias, tendo occasionado grave lesão corporal ou a morte, sevicias commettidas com premeditação, ou sevicias graves;

6. Violação, attentado contra o pudor, o facto de ter, fóra do casamento, copula carnal com donzella ou mulher de idade inferior a dezeseis annos, ou com uma mulher de lade superior, quando o culpado sabe que ella está desmaiada ou com os sentidos perdidos; actos de immoralidade, quando o culpalo sabe que a pessoa com a qual os pratica está desmaiada ou sem sentidos, ou quando esta pessoa não attingiu ainda a idade de dezeseis annos; incitação de uma pessoa abaixo d'esta idade a praticar ou a tolerar actos de immorali. dade, ou a ter, fóra do casamento, copula carnal com um terceiro;

7.o Incitação de menores á devassidão e todo e qualquer acto tendo por fim favorecer a devassidão de menores, punivel segundo as leis dos dois paizes;

8.° Bigamia;

9. Rapto, receptação, suppressão, substituição ou parto supposto de creança; 10.° Rapto de menores;

11.° Contrafacção ou alteração de moeda ou de papel-moeda, emprehendida com o proposito de emittir ou de fazer emittir estas moedas ou este papel-moeda como não contrafeito e não alterado, ou o lançamento na circulação de moeda ou de papelmoeda contrafeitos ou alterados propositadamente;

12. Contrafacção ou falsificação de sêllos e de marcas do Estado, ou de marcas de industria exigidas pela lei, nos casos previstos pela legislação dos dois paizes;

13.o Falsificação de escripto e uso propositado de escripto falso ou falsificado, comtanto que as leis dos dois paizes permittam a extradição por este facto; a detenção ou introducção do estrangeiro de notas de um banco emissor funda lo em virtude de disposições legaes com o propo sito de as pôr em circulação como não sendo nem falsas, nem falsificadas, quando o auctor sabia no momento em que as rece. beu que eram falsas ou falsificadas; 14. Juramento falso;

15. Corrupção de funccionarios publicos nos casos previstos pela legislação dos dois paizes, concussão, desvio de fundos prati

mis par des fonctionnaires ou par ceux qui sont considérés comme tels;

16° Incendie allumé à dessein, lorsqu'il peut en résulter un danger commun pour des biens ou un danger de mort pour autrui; incendie allumé dans le dessein de se procurer ou de procurer à un tiers un profit illégal au détriment de l'assureur où du porteur légal d un contrat à la grosse;

17o Destruction illégale, commise à dessein d'un édifice appartenant en tout ou en partie à un autre, ou d'an édifice ou d'une construction, lorsqu'il peut en résulter un danger commun pour des biens ou un danger de mort pour autrui;

18° Actes de violence commis en public, à forces réunies, contre des personnes ou des biens;

19° Le fait illégal commis à dessein de faire couler à fond, de faire échouer, de détruire, de rendre impropre à l'usage ou de détériorer un navire, lorsqu'il peut en résulter un danger pour autrui;

20° Émeute et insubordination des passagers à bord d'un navire contre le capitaine, et des gens de l'équipage contre leurs supérieurs;

21° Le fait commis à dessein d'avoir mis en péril un convoi sur un chemin de fer;

22o Vol;

23o Escroquerie ;

24° Abus de blanc-seing;
25° Détournement;

26° Banqueroute frauduleuse.

Sont comprises dans les qualifications précédentes la tentative et la complicité, lorsqu'elles sont punissables d'après la législation du pays auquel l'extradition est demandée.

cado por funccionarios ou por aquelles que

são considerados como taes;

16." Fogo posto propositadamente, quando d'elle possa resultar perigo commum para os bens ou perigo de morte para outrem; fogo posto com o proposito de alcançar para si ou para terceiro um lucro illegal em prejuizo do segurador ou do portador legal de um contracto de risco maritimo;

17.o Destruição illegal, commettida propositadamente, de um edificio pertencendo no todo ou em parte a outrem, ou de um edificio ou de uma construcção, quando possa resultar perigo commum para os bens, ou perigo de morte para outrem;

18.° Actos de violencia commettidos em publico, com concurso de outras pessoas, contra as pessoas ou bens;

19. O facto illegal commettido com o proposito de metter a pique, fazer encaihar, destruir, tornar improprio ao uso, ou de deteriorar um navio, quando possa resultar perigo para outrem;

20. Revolta e insubordinação de passageiros a bordo de um navio contra o capitão, e da tripulação contra os seus superiores;

21. O facto commettido no proposito de pôr em perigo um comboio em caminho de ferro;

22.o Roubo;

23.o Burla;

24. Abuso de assignatura em branco; 25. Desvio de fundos;

26." Quebra fraudulenta;

Ficam comprehendidas nas qualificações precedentes a tentativa e a cumplicidade, quando ellas forem puniveis segundo a legislação do paiz ao qual a extradição é pedida.

ARTICLE 2

L'extradition n'aura pas lieu :

1" Lorsque le fait a é é commis dans un pays tiers, et que le gouvernement de ce pays requiert l'extradition;

2° Lorsque la demande en sera motivée par le même fait, pour lequel l'individu réclamé a été jugé dans le pays auquel l'extradition est demandée, et du chef duquel il y a été condamné, absous ou acquitté;

3. Si, d'après les lois du pays auquel l'extradition est demandée, la prescription de l'action ou de la peine est acquise avant l'arrestation de l'individu réclamé, ou, l'arrestation n'ayant pas encore eu lieu, avant qu'il n'ait été cité devant le tribunal pour être entendu.

ARTIGO 2.0

A extradição não terá logar:

1.° Quando o facto foi commettido em terceiro paiz e o governo d'este paiz requerer a extradição;

2.° Quando o pedido for motivado pelo mesmo facto, pelo qual o individuo reclamado tenha sido julgado no paiz a quem é pedida a extradição, e por causa do qual tenha sido condemnado, absolvido ou despronunciado ;

3. Se, pelas leis do paiz a quem é pe· dida a extradição, a prescripção da acção ou da pena se dér antes da prisão do individuo reclamado, ou quando esta prisão não tenha sido feita antes que elle tenha sido citado para responder perante o tribunal.

ARTICLE 3

L'extradition n'aura pas lieu aussi longtemps que individu réclamé est poursuivi pour le même fait dans le pays auquel l'extradition est demandée.

ARTICLE 4

Si l'individu réclamé est poursuivi ou subit une peine pour une autre infraction que celle qui a donné lieu à la demande d'extradition, son extradition ne sera accordée qu'après la fin de la poursuite dans le pays auquel l'extradition est demandée; et, en cas de condamnation, qu'après qu'il aura subi sa peine ou qu'il aura été gra cié. Néanmoins, si d'après les lois du pays qui demande l'extradition, la prescription de la poursuite pouvait résulter de ce délai, son extradition sera accordée, si des considérations spéciales ne s'y opposent, et sous l'obligation de renvoyer l'extradé aussitôt que la poursuite dans ce pays sera finie.

ARTIGO 3.

A extradição não terá logar emquanto o individuo reclamado estiver processado pelo mesmo facto no paiz ao qual a extradição é pedida.

ARTIGO 4.o

Se o individuo reclamado se acha processsado ou está cumprindo pena por outra infracção que não aquella que deu logar ao pedido de extradição, a sua extradição só será concedida depois de terminado o processo no paiz ao qual a extradição é pedida; e, em caso de condemnação, só depois que tenha cumprido a pena ou tenha sido perdoado. Não obstante, se pelas leis do paiz que pede a extradição, d'essa demora p dér resultar a prescripção do processo, a sua extradição será concedida quando não se opponham considerações es peciaes e com obrigação de entregar o extraditado logo que o processo n'esse paiz termine.

ARTICLE 5

L'individu extradé ne pourra être ni poursuivi, ni puni, dans le pays auquel l'extradition a été accordée, pour un fait punissable quelconque non prévu par la présente convention et antérieur à son extradition, ni extradé à un Etat tiers sans le consentement de celui qui a accordé l'extradition, à moins qu'il n'ait eu la liberté de quitter de nouveau le pays susdit pendant un mois après avoir été jugé, et, en cas de condamnation, après avoir subi sa peine ou aprés avoir été gracié.

Il ne pourra pas non plus être poursuivi ni puni du chef d'un fait punissable prévu par la convention, antérieur à l'extradition, sans le consentement du gouvernement qui a livré l'extradé et qui pourra, s'il le juge convenable, exiger la production de l'un des documents mentionnés dans l'article 7 de la présente convention. Toutefois, ce consentement ne sera pas nécessaire lorsque l'inculpé aura demandé spontanément à être jugé ou à subir sa peine, ou lorsqu'il n'aura pas quitté, dans le délai fixé plus haut, le territoire du pays auquel il a été livré.

ARTICLE 6

Les dispositions de la présente convention ne sont point applicables aux délits politiques. La personne qui a été extradée à raison de l'un des faits de droit commun

ARTIGO 5.o

O individuo extraditado não poderá ser processado, nem punido, no paiz ao qual foi concedida a extradição, por qualquer facto punivel não previsto na presente convenção e anterior á sua extradição, nem extraditado a um terceiro Estado sem o consentimento d'aquelle que concedeu a extradição, salvo havendo tido a liberdade de abandonar de novo o dito paiz um mez depois do seu julgamento, e, no caso de condemnação, depois de ter cumprido a pena ou sido perdoado.

Não poderá tambem ser processado, nem punido, por um facto punivel, previsto pela convenção, anterior á extradição, sem o consentimento do governo que entregou o extraditado, e que poderá, se assim o entender, exigir a apresentação de um dos documentos mencionados no artigo 7.° da presente convenção. Todavia, este consentimento deixa de ser necessario, quando o inculpado houver espontaneamente pedido para ser julgado, ou cumprir a sua pena, ou quando não haja abandonado, no praso acima fixado, o territorio do paiz a que foi entregue.

ARTIGO 6.0

As disposições da presente convenção não têem applicação aos delictos politicos. A pessoa que tiver sido extraditada em razão de qualquer dos factos de direito

mentionnés à l'article 1.er, ne peut, par conséquent, en aucun cas, être poursuivie et punie dans l'état auquel l'extradition a été accordée, à raison d'un délit politique commis par elle avant l'extradition, ni à raison d'un fait connexe à un semblable délit politique, à moins qu'elle n'ait eu la liberté de quitter de nouveau le pays pendant un mois après avoir été jugée et, en cas de condamnation, après avoir subi sa peine ou après avoir été graciée.

ARTICLE 7

L'extradition sera demandée par la voie diplomatique et ne sera accordée que sur la production de l'original ou d'un expédition authentique, soit d'un jugement de condamnation, soit d'une ordonnance de mise en accusation ou de renvoi devant la justice répressive avec mandat d'arrêt, soit d'un mandat d'arrêt, délivré dans les formes prescrites par la législation de l'État qui fait la demande, et indiquant suffisam ment le fait dont il s'agit, pour mettre l'État requis à même de juger s'il constitue, d'après sa législation, un cas prévu par la présente convention, ainsi que la disposition pénale qui lui est applicable.

commum, mencionados no artigo 1.o, não póde, por consequencia, e em caso algum, ser processada e punida no Estado, ao qual foi concedida a extradição, em razão de um delicto politico por ella commettido anteriormente á extradição, nem por facto connexo com similhante delicto politico, salvo quando tenha tido a liberdade de abondonar de novo o paiz durante um mez depois do seu julmento, e, no caso de condemnação, depois de cumprida a pena ou de ter sido perdoada.

ARTIGO 7°

A extradição será pedida por via diplomatica, e não será concedida sem a apresentação do original ou de copia authentica, ou seja de uma sentença de condemnação, ou de um despacho de pronuncia, ou de ordem de comparecer perante a justiça repressiva com mandado de detenção, ou de um mandado de prisão passado segundo os termos prescriptos pela legislação do Estado que faz o pedido, e declarando se claramente o facto de que se trata, a fim de habilitar o Estado requerido a julgar se, segundo a sua legislação, elle constitue um caso previsto na presente convenção, e bem assim qual a disposição penal que lhe seja applicavel.

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dans le délai de vingt jours après la date du mandat d'arrestation provisoire, la demande d'extradition par la voie diplomatique, avec remise des documents prescrits par la présente convention, n'a pas été faite.

ARTICLE 11

Lorsque dans la poursuite d'une affaire pénale, non politique, un des gouvernements jugera nécessaire l'audition de témoins se trouvant dans l'autre État, une commission rogatoire sera envoyée à cet effet par la voie diplomatique, et il y sera donné suite en observant les lois du pays, où les témoins seront invités à comparaître. En cas d'urgence, toutefois, une commission rogatoire pourra être directement adressée par l'autorité judiciaire dans l'un des États à l'autorité judiciaire dans l'autre État.

Toute commission rogatoire, ayant pour but de demander une audition de témoins, devra être accompagnée d'une traduction française.

se no praso de vinte dias, depois da data. do mandado de detenção provisoria, o pedido de extradição por via diplomatica, e a entrega de documentos prescriptos n'esta convenção, se não houver realisado.

ARTIGO 11°

Quando no seguimento de uma causa penal, não politica, um dos governos julgar necessaria a inquirição de testemunhas que se achem no outro Estado, será para este fim expedida por via diplomatica uma carta rogatoria, e ser-lhe-ha dado seguimento observando-se as leis do paiz em que as testemunhas forem convidadas a comparecer. Em caso de urgencia poderá a carta rogatoria ser directamente dirigida pela auetoridade judicial de um dos Estados á auetoridade judicial do outro.

Toda a carta rogatoria para inquirição de testemunhas deverá ser acompanhada de uma traducção franceza.

ARTICLE 12

Si dans une cause pénale, non politique, la comparution personnelle d'un témoin dans l'autre pays est nécessaire ou désirée, son gouvernement l'engagera à se rendre à l'invitation qui lui sera faite, et, en cas de consentement, il lui sera accordé des frais de voyage et de séjour, d'après les tarifs et règlements en vigueur dans le pays où l'audition devra avoir lieu, sauf le cas où le gouvernement requérant estimera devoir allouer au témoin une plus forte indemnité.

Aucun témoin, quelle que soit sa nationalité, qui, cité dans l'un des deux pays, comparaîtra volontairement devant les juges de l'autre pays, ne pourra y être poursuvi ou détenu pour des faits ou condamnations criminels antérieurs, ni sous prétexte de complicité dans les faits et objets du procés où il figurera comme témoin.

ARTICLE 1S

Lorsque dans une cause pénale, non politique, la confrontation de criminels, détenus dans l'autre Etat, ou bien la communication de piéces de conviction ou de documents. qui se trouveraient entre les mains des autorités de l'autre pays, sera jugée utile ou nécessaire, la demande en sera faite par la voie diplomatique et l'on y donnera suite à moins de considèrations spéciales qui s'y opposent, et sous l'obligation de renvoyer les criminels et les pièces.

ARTIGO 12.°

Se em causa crime, não politica, a comparencia pessoal de uma testemunha fôr necessaria ou desejada no outro paiz, o seu governo a convidará a prestar-se ao convite, que lhe fizerem, e no caso de consentimento abonar lhe ha a despesa de passagem e residencia, nos termos das tarifas e regulamentos do paiz onde deva fazer-se a inquirição, salvo o caso do governo requerente entender dever arbitrar-lhe maior indemnisação.

A testemunha, seja qual for a sua nacionalidade, que, sendo citada em um dos dois paizes, comparecer voluntariamente perante os juizes do outro paiz, não poderá ahi ser perseguida ou detida por factos ou condemnações criminaes anteriores, nem sob pretexto de cumplicidade nos factes do processo em que figurar como testemunha

ARTIGO 13.

Quando em causa crime, não politica, e confronto de criminosos detidos nc outre Éstado, ou a communicação de peças proba torias cu documentos que se achem em poder das auctoridades do outro paiz, for considerada util ou necessaria, o pedido será feito por via diplomatica e terá seguimento quando se não opponham considerações especiaes, e com a obrigação de reenviar os criminosos e os documentos.

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