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Au Nom de la Très-Sainte et Indivisible Trinité. (1) Sa Majesté le Roi du Royaume Uni de la Grande-Bretagne et d'Irlande et Sa Majesté l'Empereur de Toutes les

(1) Damos em seguida uma traducção particular d'este Tratado.
Em Nome da Santissima e Indivisivel Trindade.

Sua Magestade El-Rei do Reino Unido da Gran-Bretanha e Irlanda e Sua Magestade o Imperador de todas as Russias, tendo tomado em consideração as consequencias que a invasão em França de Napoleão Bonaparte e a situação actual d'aquelle Reino podem ter para a segurança da Europa, resolveram de um commum accordo com Sua Magestade o Imperador d'Austria, Rei de Hungria e de Bohemia e Sua Magestade El-Rei da Prussia, applicar a esta circumstancia importante os principios consagrados pelo Tratado de Chaumont. Convieram conseguintemente em renovar por um Tratado solemne, assignado separadamente por cada uma das quatro Potencias com cada uma das outras tres, a obrigação de defender, contra qualquer ataque, a ordem de cousas tão felizmente restabelecida na Europa, e em determinar os meios mais efficazes de pôr em execução aquella obrigação, bem como de lhe dar nas circumstancias presentes toda a extensão que estas reclamam imperiosamente.

Para este effeito Sua Magestade El-Rei do Reino Unido da GranBretanha e Irlanda tem nomeado para discutir, concluir e assignar as condições do presente Tratado com Sua Magestade o Imperador de todas as Russias, o Sr. Arthur Wellesley, Duque, Marquez, Conde de Wellington, etc. etc.

E Sua Magestade o Imperador de todas as Russias, havendo pela sua parte nomeado o Sr. André, Conde de Rasoumoffsky, etc. etc., e o Sr. Carlos Roberto, Conde de Nesselrode, etc. etc., os ditos Plenipotenciarios, depois de terem trocado os seus plenos poderes, achados em boa e devida fórma, ajustaram os Artigos seguintes:

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ART. I.

As Altas Potencias Contratantes acima mencionadas se obrigam solemnemente a reunir os meios dos Seus Estados respectivos para manter em toda a sua integridade as condições do Tratado de paz concluido em París a de Maio de 1814, assim como as estipulações ajustadas e as30 signadas no Congresso de Vienna para o fim de completar as disposições d'aquelle Tratado, de as garantir contra qualquer ataque, e especialmente contra os projectos de Napoleão Bonaparte. Para este effeito se obrigam a dirigir, se o caso o exigisse, e no sentido da declaração de 13 de Março ultimo, de commum accordo, todos os seus esforços contra elle, e contra todos aquelles que já se houvessem reunido ou para o futuro se reunissem á sua facção, a fim de o forçar a desistir dos seus projectos, e de o pôr fóra do estado de perturbar no successivo a tranquillidade da Europa e a paz geral, sob cuja protecção o direito, a liberdade e a independencia das Nações se achavam collocadas e asseguradas.

ART. II.

Como um fim tão grande e tão benefico não permitta o medirem-se os meios destinados para o conseguir, e as Altas Partes Contratantes estejam

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Russies, ayant pris en considération les suites que
sion en France de Napoléon Bonaparte et la situation actuelle

resolvidas a consagrar-lhe todos aquelles de que podem dispor segundo a sua situação; concordaram comtudo em ter cada uma d'ellas constantemente em campanha 150:000 homens ao completo, incluindo pelo menos a proporção de uma decima parte de cavallaria, e uma justa proporção de artilheria, afóra as guarnições, e em os empregar activamente e de accordo contra o inimigo commum.

ART. III.

As Altas Partes Contratantes se obrigam reciprocamente a não depor as armas senão de commum accordo, e antes que se não consiga o objecto da guerra designado no Artigo I do presente Tratado, e tanto que Bonaparte não for posto absolutamente fóra da possibilidade de incitar tumultos e de renovar as suas tentativas para se senhorear do poder supremo em França.

ART. IV.

O presente Tratado sendo principalmente applicavel ás circumstancias presentes, as estipulações do Tratado de Chaumont, e nomeadamente as que se contêem no Artigo XVI, terão de novo toda a sua força e vigor, logo que se consiga o fim actual.

ART. V.

Tudo o que é relativo ao commando dos exercitos combinados, ás subsistencias, etc. etc., será regulado por uma Convenção particular.

ART. VI.

As Altas Partes Contratantes terão a faculdade de acreditar respectivamente, junto dos Generaes commandantes dos seus exercitos, Officiaes que terão a liberdade de corresponder-se com os seus Governos, para os informar das occorrencias militares, e de tudo o que é relativo ás operações dos exercitos.

ART. VII.

As obrigações estipuladas pelo presente Tratado tendo por fim a conservação da paz geral, as Altas Partes Contratantes convêem entre si em convidar todas as Potencias da Europa para que accedam ao mesmo.

ART. VIII.

O presente Tratado sendo unicamente dirigido ao fim de sustentar a França, ou outro qualquer paiz invadido, contra as emprezas de Bonaparte e dos seus adherentes, Sua Magestade Christianissima será especialmente convidada para lhe dar a sua adhesão, e para fazer conhecer, no caso em que dever requerer as forças estipuladas no Artigo 11, quaes os soccorros que as circumstancias lhe permittirão de prestar para o objecto do presente Tratado.

ART. IX.

O presente Tratado será ratificado, e as ratificações trocadas dentro de dois mezes, ou antes se podér ser.

Em fé do que, os Plenipotenciarios respectivos o assignaram, e lhe pozeram o sinete de suas armas.

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de ce Royaume peuvent avoir pour la sûreté de l'Europe, ont résolu d'un commun accord avec Sa Majesté l'Empereur d'Autriche, Roi de Hongrie et de Bohême, et Sa Majesté le Roi de Prusse, d'appliquer à cette circonstance importante les principes consacrés par le Traité de Chaumont. En conséquence Ils sont convenus de renouveler par un Traité solennel, signé séparément par chacune des quatre Puissances avec chacune des trois autres, l'engagement de préserver contre toute atteinte l'ordre des choses si heureusement rétabli en Europe, et de déterminer les moyens les plus efficaces de mettre cet engagement à exécution, ainsi que de lui donner dans les circonstances présentes toute l'extension qu'elles réclament impérieusement.

A cet effet Sa Majesté le Roi du Royaume Uni de la Grande Bretagne et d'Irlande a nommé pour discuter, conclure et signer les conditions du présent Traité avec Sa Majesté l'Empereur de Toutes les Russies, le Sieur Arthur Wellesley, Duc, Marquis, Comte de Wellington, etc. etc.

Et Sa Majesté l'Empereur de Toutes les Russies, ayant nommé de Son côté le Sieur André, Comte de Rasoumoffsky, etc. etc., et le Sieur Charles Robert, Comte de Nesselrode, etc. etc.: les dits Plénipotentiaires, après avoir échangé leurs pleins pouvoirs, trouvés en bonne et due forme, ont arrêté les Articles suivants:

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ART. I.

Les Hautes Puissances Contractantes ci-dessus dénommées s'engagent solennellement à réunir les moyens de Leurs États respectifs pour maintenir dans toute leur intégrité les

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conditions du Traité de Paix conclu à Paris le Mai 1814,

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ainsi que les stipulations arrêtées et signées au Congrès de Vienne dans le but de compléter les dispositions de ce Traité, de les garantir contre toute atteinte, et particulièrement contre les desseins de Napoléon Bonaparte. A cet effet Elles s'engagent à diriger, si le cas l'exigeait et dans le sens de la Déclaration du 13 Mars dernier, de concert et de commun accord, tous Leurs efforts contre lui et contre tous ceux qui se seraient déjà ralliés à sa faction ou s'y réuniraient dans la suite, afin de le forcer à se désister de ses projets, et de

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le mettre hors d'état de troubler à l'avenir la tranquillité de l'Europe et la paix générale, sous la protection de laquelle les droits, la liberté et l'indépendance des Nations venaient d'être placées et assurées.

ART. 11.

Quoiqu'un but aussi grand et aussi bienfaisant ne permette pas qu'on mesure les moyens destinés pour l'atteindre, et que les Hautes Parties Contractantes soient résolues d'y consacrer tous ceux dont d'après Leur situation respective Elles peuvent disposer, Elles sont néanmoins convenues de tenir constamment en campagne chacune cent cinquante mille hommes au complet, y compris pour le moins la proportion d'un dixième de cavalerie et une juste proportion d'artillerie, sans compter les garnisons, et de les employer activement et de concert contre l'ennemi commun.

ART. III.

Les Hautes Parties Contractantes s'engagent réciproquement à ne poser les armes que d'un commun accord, et avant que l'objet de la guerre désigné dans l'Article premier du présent Traité n'ait été atteint, et tant que Bonaparte ne sera pas mis absolument hors de possibilité d'exciter des troubles et de renouveler ses tentatives pour s'emparer du pouvoir suprême en France.

ART. IV.

Le présent Traité étant principalement applicable aux circonstances présentes, les stipulations du Traité de Chaumont et nomémment celles contenues dans l'Article seizième auront de nouveau toute leur force et vigueur, aussitôt que le but actuel aura été atteint.

ART. V.

Tout ce qui est relatif au commandement des armées combinées, aux subsistances, etc. etc., sera réglé par une Convention particulière.

ART. VI.

Les Hautes Parties Contractantes auront la faculté d'accréditer respectivement auprès des Généraux commandant

Leurs armées, des Officiers qui auront la liberté de correspondre avec leurs Gouvernements, pour les informer des évènements militaires, et de tout ce qui est relatif aux opérations des armées.

ART. VII.

Les engagements stipulés par le présent Traité ayant pour but le maintien de la paix générale, les Hautes Parties Contractantes conviennent entre Elles d'inviter toutes les Puissances de l'Europe à y accéder.

ART. VIII.

Le présent Traité étant uniquement dirigé dans le but de soutenir la France, ou tout autre pays envahi, contre les entreprises de Bonaparte et de ses adhérents, Sa Majesté Très-Chrétienne sera spécialement invitée à y donner Son adhésion, et à faire connaître, dans le cas où Elle devrait requérir les forces stipulées dans l'Article second, quels secours les circonstances lui permettront d'apporter à l'objet du présent Traité.

ART. IX.

Le présent Traité sera ratifié, et les ratifications en seront échangées dans deux mois, ou plutôt si faire se peut. En foi de quoi, les Plénipotentiaires respectifs l'ont signé, et y ont apposé le cachet de leurs armes.

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Sua Magestade o Rei do Rei

ART. II.

In consequence of this acno Unido da Gran-Bretanha e cession, His Majesty the King Irlanda se obriga, em conse- of the United Kingdom of quencia d'esta accessão, a con- Great Britain and Ireland en

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