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quarto pelo mesmo lado, e respectivamente proveniente de diversos troncos, nem as constituções e ordenações apostolicas, ou outras disposições em contrario; declarâmos pois que não lhes obste a distancia dos ditos graus, segundo a respeito do terceiro, e do triplice terceiro a respeito do triplice quarto; e pelo teôr d'estas damos por legitimos todos os filhos que d'elles descenderem.

Dada na cidade do Rio de Janeiro, no dia 8 do mez de maio do anno do Senhor 1810, e do pontificado do Santissimo em Christo padre e senhor nosso, Pio pela divina Providencia Papa VII, anno XI.

LOURENÇO,

Arcebispo de Nisibe, nuncio apostolico.
(L. S.)

CAMILLO ALOYSIO DE RUBEIS, a secretis.

Registado no dito dia, mez e anno.

1810.

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PRIMER PERÍODO.

ESPAÑA Y PORTUGAL.

1810.

Convenção entre os governadores do reino de Portugal e dos Algarves, em nome de Sua Alteza Real o principe regente de Portugal, e o conselho de regencia de Hespanha e Indias, em nome de Sua Magestade Catholica dom Fernando VII, sobre o recrutamento dos subditos de ambas as nações, assignada em Lisboa a 29 de setembro de 1810, e ratificada por parte de Portugal em o 1° de outubro, e pela de Hespânha em 20 de novembro do dito anno.

(Do exemplar official impresso em Lisboa em 1810.)

Consideração preliminar.

Plenipotenciarios

Os governadores do reino de Portugal e Algarves, em nome do principe regente, e o conselho de regencia de Hespanha e Indias, em nome de Sua Magestade Catholica Fernando VII, tomando em consideração a reciproca utilidade que resultaria, tanto ao reino de Portugal como ao de Hespånha, de ficarem durante a presente guerra sujeitos ao recrutamento do paiz em que se acharem os subditos dos ditos reinos, logo que elles sejam proprios para o serviço militar, e que não preferirem antes o ir servir no seu proprio paiz: têem auctorisado, o governo portuguez a D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho, do con

PRIMER PERÍODO.

ESPAÑA Y PORTUGAL.

Convenio entre el consejo de regencia de España é Indias en nombre de Su Majestad Católica D. Fernando VII, y los gobernadores del reino de Portugal y Algarve en nombre de S. A. R. el principe regente de Portugal, sobre el reclutamiento de los súbditos de ambos reinos, firmado en Lisboa, el 29 de setiembre de 1810, y ratificado por la España el 20 de noviembre, y por el Portugal el 1° de octubre del mismo año.

1810.

(Del ejemplar oficial impreso en Lisboa en 1810.)

El consejo de regencia de España é Indias en nombre de Su Majestad Católica el señor D. Fernando VII, y los gobernadores del reino de Portugal y Algarve en nombre del príncipe regente, tomando en consideracion la recíproca utilidad que resultaria, tanto al reino de España como al de Portugal, de sujetar durante la presente guerra al reclutamiento del país en que se hallaren todos los súbditos de dichos reinos que sean aptos para el servicio militar, y que no prefieran ántes ir á servir en su propio país: han autorizado, el gobierno de España

Consideracion preliminar.

á D. Juan del Castillo y Carroz, caballero de justicia de la órden Plenipotenciarios

1810.

Os vassallos

ficam sujeitos

ao recrutamento.

selho de Sua Alteza Real, senhor dos Coutos de Freiriz e Penegate, commendador das órdens de Christo e São Thiago da Espada, marechal de campo dos seus exercitos, inspector geral das milicias, e secretario do governo das repartições das secretarias d'Estado dos negocios estrangeiros, guerra e marinha; e o governo de Hespanha a D. João del Castillo y Carroz, cavalheiro de justiça da órdem de São João, e pensionado da de Carlos III, do conselho supremo de fazenda, enviado extraordinario e ministro plenipotenciario de Sua Magestade Catholica n'esta côrte de Lisboa, para ajustarem, concluirem e assignarem uma convenção para o sobredito fim: os quaes, estando cabalmente instruidos das instrucções dos seus respectivos governos, convieram no artigo seguinte:

Que, vista a reciproca utilidade que resulta a ambos os reinos de ambas as nações de Portugal e Hespanha, de se augmentar quanto possivel for o numero dos defensores da justa causa da independencia de ambas as monarchias, e de se pôr termo quanto antes á cruel lutta em que desgraçadamente se acha envolvida a Peninsula, haja uma suspensão temporaria dos privilegios concedidos aos vassallos das duas potencias, pelo que respeita ao serviço militar; a fim de que, tanto os vassallos hespanhoes que se acharem residindo em Portugal, como os portuguezes em Hespânha, sendo proprios para o serviço militar, e não tendo justa causa para serem exceptuados (o que se regulará pelas leis do paiz em que se acharem), fiquem sujeitos ao recrutamento do paiz em que actualmente residirem, uma vez que elles não prefiram antes o ir servir no seu proprio, o que deverão realisar no prefixo termo de quinze dias depois da publicação da presente convenção; com declaração porém de que esta convenção só deverá têr effeito emquanto durar a presente guerra: porquanto logo que ella termine continuarão os vassallos de ambos os reinos a gosar dos mesmos privilegios, liberdades e isenções que se acham concedidos pelos tratados subsistentes entre as duas altas potencias. E esta convenção terá o seu devido effeito logo que for ratificada pelos respectivos governos, e trocada no mais curto espaço de tempo possivel.

de S. Juan, y pensionado de la de Cárlos III, del consejo supremo de hacienda, enviado extraordinario y ministro plenipotenciario de Su Majestad Católica en esta corte de Lisboa; y el gobierno portugues á D. Miguel Pereira Forjaz Coutinho, del consejo de Su Alteza Real, señor de los Coutos de Freiriz y Penegate, comendador de las órdenes de Cristo y Santiago de la Espada, mariscal de campo de sus ejércitos, inspector general de las milicias, y secretario del gobierno de las reparticiones de las secretarías de Estado de los negocios extranjeros, guerra y marina, para ajustar, concluir y firmar una convencion para dicho fin; los cuales, estando cabalmente instruidos de las instrucciones de sus respectivos gobiernos, han convenido en el artículo siguiente:

1810.

Sujecion

de los súbditos

de ambas potencias

Que, vista la recíproca utilidad que resulta á ambos reinos de España y Portugal de aumentar cuanto fuese posible el número de los defensores de la justa causa de la independencia al reclutamiento. de ambas monarquías, y de poner um término cuanto ántes á la cruel lucha en que desgraciadamente se halla envuelta la Península, haya una suspension temporal de los privilegios concedidos á los vasallos de las dos potencias por lo respectivo al servicio militar, á fin de que, tanto los súbditos portugueses que se hallaren residiendo en España, como los españoles en Portugal, sean propios para el servicio militar, y no tengan justa causa para ser exceptuados (lo cual se regulará por las leyes del país donde se hallaren), queden sujetos al reclutamiento del país en que actualmente residen, á ménos que prefieran ántes ir á servir al suyo propio, lo que deberán realizar en el preciso término de quince dias despues de la publicacion de la presente convencion, la cual se declara que solo deberá tener efecto mientras durare la presente guerra: y luego que esta termine continuarán los vasallos de ambos reinos gozando de los mismos privilegios, libertades y exenciones que se hallan concedidos por los tratados subsistentes entre las dos altas potencias. Y esta convencion tendrá su debido efecto luego que sea ratificada por los respectivos gobiernos, y canjeada en el mas corto espacio de tiempo posible.

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