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1815.

PRIMER PERÍODO.

LAS POTENCIAS ALIADAS.

Déclaration des puissances signataires du traité de Paris sur l'invasion de Bonaparte; signée à Vienne le 13 mars 1815.

(Archives de la secrétairerie d'Etat des affaires étrangères de Portugal.

Copie)

Evasion de Napoléon.

Secours pour rétablir Ja tranquillité publique.

Les puissances qui ont signé le traité de Paris, réunies en congrès à Vienne, informées de l'évasion de Napoléon Bonaparte et de son entrée à main armée en France, doivent à leur propre dignité et à l'intérêt de l'ordre social une déclaration solennelle des sentiments que cet événement leur a fait éprou

ver.

En rompant ainsi la convention qui l'avait établi à l'ile d'Elbe, Bonaparte détruit le seul titre légal auquel son existence se trouvait attachée. En reparaissant en France, avec des projets de troubles et de bouleversements, il s'est privé luimême de la protection des lois, et a manifesté, à la face de l'univers, qu'il ne saurait y avoir ni paix ni trève avec lui.

Et quoique intimement persuadés que la France entière, se ralliant autour de son souverain légitime, fera incessamment rentrer dans le néant cette dernière tentative d'un délire cri

PRIMER PERÍODO.

LAS POTENCIAS ALIADAS.

Declaração das potencias signatarias do tratado de Paris sobre a evasão de Bonaparte; assignada em Vienna, aos 13 de março de 1815.

1815.

(Traducção particular.)

As potencias que assignáram o tratado de París, reunidas em congresso em Vienna, informadas da invasão de Napoleão Bonaparte, e da sua entrada com mão armada em França, devem á sua propria dignidade e ao interesse da órdem social uma declaração solemne dos sentimentos que aquelle acontecimento lhes suggeriu.

Rompendo assim a convenção que o havia estabelecido na ilha de Elba, Bonaparte destroe o unico titulo legal a que sua existencia se achaba ligada. Tornando a apparecer em França com projectos de desórdem e de destruição, privou-se a si mesmo da protecção das leis, e manifestou, á face do universo, que não poderia haver paz nem tregua com elle.

E pôsto que intimamente persuadidos de que a França inteira, reunindo-se em redór do seu soberano legitimo, aniquilará sem demóra esta ultima tentativa de um desvarío crimi

Evasão

de Napoleão.

Soeorros para restabelecer

a tranquillidade publica.

1815.

minel et impuissant, tous les souverains de l'Europe, animés des mêmes sentiments et guidés par les mêmes principes, déclarent que si, contre tout calcul, il pouvait résulter de cet événement un danger réel quelconque, ils seraient prêts à donner au roi de France et à la nation française, ou à tout autre gouvernement attaqué, dès que la demande en serait formée, les secours nécessaires pour rétablir la tranquillité publique, et à faire cause commune contre tous ceux qui entreprendraient de la compromettre.

Les puissances déclarent en conséquence que Napoléon Bonaparte s'est placé hors des relations civiles et sociales, et que, comme ennemi et perturbateur du repos du monde, il s'est livré à la vindicte publique.

Elles déclarent en même temps que, fermement résolues de · maintenir intact le traité de Paris du 30 mai 1814 et les dispositions sanctionnées par ce traité, et celles qu'elles ont arrêtées et qu'elles arrêteront encore pour le compléter et le consolider, elles emploieront tous leurs moyens et réuniront tous leurs efforts pour que la paix générale, objet des vœux de l'Europe et but constant de leurs travaux, ne soit pas troublée de nouveau, et pour la garantir de tout attentat qui menacerait de replonger les peuples dans les désordres et les malheurs des révolutions.

La présente déclaration, insérée au protocole du congrès réuni à Vienne dans sa séance du 13 mars 1815, sera rendue publique.

Fait et certifié véritable par les plénipotentiaires des huit puissances signataires du traité de Paris.

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noso e impotente, todos os soberanos da Europa, animados dos mesmos sentimentos e guiados pelos mesmos principios, declaram que se, contra todo o calculo, podesse resultar d'aquelle acontecimento um perigo certo qualquer, estariam promptos a dar ao rei de França e á nação franceza, ou a qualquer outro governo atacado, logo que para isso fosse feita a competente requisição, os socorros necessarios para restabelecer a tranquillidade publica, e a fazer causa commum contra todos aquelles que emprehendessem compromette-la.

As potencias declaram em consequencia que Napoleão Bonaparte se collocou fóra das relações civis e sociaes, e que, como inimigo e perturbador do repouso do mundo, se abandonou á vindicta publica.

Declaram ao mesmo tempo que, firmemente resolvidas a

mantêr intacto o tratado de París de 30 de maio de 1814 e as disposições sanccionadas por este tratado, e aquellas em que concordáram ou ainda concordarão para o completar e consolidar, bão de empregar todos os seus meios e unir todos os seus esforços para que a paz geral, objecto dos votos da Europa e fim constante dos seus trabalhos, não seja de novo perturbada, e para a garantir contra qualquer attentado que ameaçasse tornar a submergir os povos nas desórdens e desgraças das revoluções.

A presente declaração, inserida no protocolo do congresso reunido em Vienna na sua sessão de 13 de março de 1815, se tornará publica.

Feito e declarado verdadeiro pelos plenipotenciarios das oito potencias signatarias do tratado de París.

Em Vienna, aos 13 de março de 1815.

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1815.

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